
Sete Escolhas Para a Semana Santa: Uma Jornada Inspirada na Cruz
A Semana Santa nos convida a uma pausa. Em meio à correria, aos compromissos e às urgências cotidianas, somos chamados a voltar o olhar para o essencial. E o essencial, neste tempo litúrgico, tem um nome e um rosto: Jesus Cristo crucificado.
Nas meditações desta Semana Santa, o Pe. Rodrigo Hurtado LC nos conduz por uma trilha espiritual que revela o mais íntimo do Coração de Jesus, através das sete palavras que Ele pronunciou na cruz. Essas palavras não são apenas expressões de dor, mas verdadeiros marcos de um caminho de amor. São sete escolhas fundamentais — sete decisões tomadas em meio ao sofrimento — que revelam o que significa amar de forma radical.
1. A Escolha do Perdão
“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem.” (Lc 23,34)
Jesus começa sua Paixão com um gesto desconcertante: perdoa aqueles que o crucificam. O perdão é a primeira escolha do amor e, talvez, a mais difícil. Nesta Semana Santa, somos convidados a libertar o coração de todo ressentimento e a confiar na justiça de Deus.
2. A Escolha da Fé
“Hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lc 23,43)
No último instante, um ladrão morre reconciliado, não porque tenha feito grandes obras, mas porque fez a escolha da fé. Jesus acolhe essa fé sincera e a recompensa com a promessa do Céu. Em tempos de dúvida, esta palavra nos recorda: ainda há tempo para crer.
3. A Escolha do Amor
“Mulher, eis o teu filho… Eis a tua mãe.” (Jo 19,26-27)
Mesmo na cruz, Jesus pensa nos outros. Ao confiar sua Mãe ao discípulo João, Ele nos ensina que amar é colocar o outro em primeiro lugar. Amar é cuidar, mesmo em meio à dor.
4. A Escolha Pelo Céu
“Tenho sede.” (Jo 19,28)
Esta sede não era apenas física. Era a sede de almas, sede do nosso amor. Jesus deseja a nossa salvação com um anseio profundo. Ele tem sede de nós. E nós, temos sede de Deus?
5. A Escolha Pela Justiça
“Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27,46)
Ao se fazer pecado por nós, Jesus assume o peso da justiça divina. A cruz revela a gravidade do pecado — e a grandeza do amor que salva. A justiça de Deus não é castigo, mas reparação amorosa.
6. A Escolha da Fidelidade
“Tudo está consumado.” (Jo 19,30)
Jesus cumpriu sua missão até o fim. Ele foi fiel ao propósito do Pai, mesmo quando isso custou sua vida. A fidelidade é a expressão mais concreta do amor verdadeiro. E nós, a que somos fiéis?
7. A Escolha da Confiança
“Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc 23,46)
Na última palavra, Jesus nos ensina a confiar. Não apenas na hora da morte, mas em cada instante. Dizer “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito” é uma oração que transforma qualquer sofrimento em redenção.
Estas sete palavras, pronunciadas em meio à maior dor, revelam o que há de mais profundo no coração de Cristo: um amor que escolhe sempre dar-se, até o fim.
Que esta Semana Santa nos ajude a rever nossas escolhas fundamentais. Que cada passo em direção à Páscoa seja também um passo em direção a um amor mais autêntico, mais livre e mais fecundo. E que, com Jesus, escolhamos amar.
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