Quarenta dias após o Natal, a Igreja celebra a festa da Apresentação do Senhor. Este acontecimento, que é um sinal de esperança para nós, é narrado pelo evangelista Lucas no capítulo 2, e ela é celebrada pela Igreja desde o século IV.

Essa festa é também conhecida como festa das luzes, porque, segundo a profecia de Simeão, pronunciada justamente naquele momento em que o Menino era apresentado por seus pais no Templo, Jesus é a “luz para iluminar as nações” (Lucas 2, 32).

Essa festa traz para nós uma realidade maravilhosa: Jesus é o Messias, o Cristo. E podemos ver isso justamente nas palavras de Simeão, que há anos aguardava se encontrar com aquele que seria a consolação de Israel.

Simeão, como nos relata o evangelho de Lucas, era um homem de oração e profunda intimidade com Deus. Era um homem “justo e piedoso”.

Lucas é detalhista em nos contar que o Espírito Santo habitava o coração de Simeão e havia lhe revelado que ele não morreria sem antes ver o Messias com seus próprios olhos. E foi justamente, naquele dia em que Maria e José chegavam ao templo para apresentar o Menino, conforme a Lei de Moisés, que aquele homem, movido pelo Espírito Santo, vai se encontrar com a Sagrada Família.

Aquele encontro foi marcado pela ação de Deus que quis deixar marcado no coração de Maria e de José, e de todo o mundo, a certeza de que Jesus é aquele que seria enviado por Deus para nos consolar.

Se antes, os judeus já tinham esperança na vinda do Messias, agora, mais que nunca, essa esperança havia sido renovada, pois o Messias realmente veio ao mundo.

É isso que a Festa da Apresentação do Senhor nos traz hoje, uma renovada esperança. Ainda mais para nós, que já vimos tudo o que Jesus fez, que já experimentamos em nossa vida os efeitos de seu nascimento, paixão, morte e ressurreição.

Simeão apenas viu um bebê e já sentiu sua vida realizada, e nós, ao contrário, podemos estar com Jesus em sua plenitude, ressuscitado, presente em nossas vidas através dos Sacramentos, especialmente no Sacramento da Eucaristia.

Que Simeão e Ana, os dois personagens que se fizeram presentes naquela primeira apresentação, possam ser nossos mestres hoje, ensinando-nos a olhar para Jesus na Eucaristia, e poder repetir Nunc Dimittis, o canto de Simeão, com o coração cheio de esperança:

“Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação, que preparastes diante de todos os povos, luz para iluminar as nações e glória do vosso Povo de Israel” (Lc 2, 29-32)


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