No Sábado Santo, o mundo estava imerso na expectativa. Era uma noite de vigília, não apenas para a Igreja, mas para toda a criação, enquanto contemplava o túmulo de Cristo, selado por soldados, testemunhas daquele momento crucial na história da salvação.

Nessa noite, hoje, a Igreja, espalhada por todo o mundo, se une em oração e reflexão, revisitando os momentos fundamentais da história da salvação, desde os tempos do Antigo Testamento até o cumprimento da promessa em Jesus Cristo.

O túmulo vazio ecoa a mensagem da Ressurreição, um testemunho vivo da vitória de Cristo sobre a morte. João Paulo II, em sua homilia da Vigília Pascal do ano 2000, nos lembrou da importância desse momento sagrado, onde toda a criação se une em adoração e louvor ao Senhor.

“Diante dos nossos olhos descortina-se a história da salvação, da criação à redenção, do êxodo à Aliança no Sinai, da antiga à nova e eterna Aliança. Nesta Noite Santa, cumpre-se o eterno projeto de Deus sobre a história do homem e do cosmo”. (João Paulo II, 22 de abril de 2000).

A vigília pascal é mais do que uma simples celebração litúrgica; é um convite para cada um de nós mergulhar em nossa própria história de salvação. É um chamado para renascermos em Cristo, através do sacramento do Batismo, como testemunhas da universalidade da salvação que Ele nos trouxe.

O anúncio da ressurreição ecoa em toda a Igreja, trazendo alegria e esperança a todos os corações. Cristo ressuscitou, proclama a Igreja, e nós somos testemunhas dessa verdade. Essa mensagem de vida e esperança é o que nos impulsiona a compartilhar a alegria da ressurreição com o mundo ao nosso redor.

Neste Domingo de Páscoa, que possamos renovar nossa fé na ressurreição de Cristo e nos comprometermos a ser testemunhas vivas desse grande mistério de amor e redenção. Que a luz da ressurreição brilhe em nossas vidas, guiando-nos pelo caminho da verdade e da vida eterna. Cristo ressuscitou, aleluia!